Aquele cheiro a terra molhada,
teu ventre que acolhe as gotas
que brotam do céu, como lágrimas
tuas e que
a ti retornam.
Mãe que a todos acolhe
e afaga com uma mão
quente e macia
quando os dias escurecem
nas nossas almas e
os nossos olhos se fecham
para as dádivas
oferecidas
por si.
Mãe de todas as cores,
de todos os credos
de todos nós, crianças
rebeldes.
Mãe, Sacerdotisa, Irmã
de todos os seres,
alcancarei eu algum dia
o teu lar,
junto de ti?!
e, a teu lado
ver envelhecer a eternidade.
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